Conhecida por polêmica com Neymar, Nayara Macedo é transferida de presídio; a cela da influenciadora foi considerada desumana
Publicado em 29/05/2025, às 13h50
Nayara Macedo, conhecida como Any Awuada, foi presa em Itaquaquecetuba, no interior de São Paulo. Após contrair uma infecção na cadeia e gravar um vídeo de dentro da cela relatando a situação desumana, a influenciadora conseguiu ser transferida.
Nayara Macedo e sua mãe, Angela Macedo, estavam detidas na unidade dentro da Delegacia Central de Itaquaquecetuba. Após prestarem depoimento na quarta-feira (29), no 31º Distrito Policial da Vila Carrão, a influenciadora foi transferida para outra unidade: a Cadeia Pública do 6º Distrito Policial, no bairro do Cambuci, em São Paulo.
Em nota exclusiva à Quem, a equipe jurídica da influenciadora informou que Nayara estava presa em uma cela sem o mínimo da dignidade humana. "A transferência faz parte dos procedimentos eleitos pela Autoridade Policial, em especial, pela colheita de depoimentos, não sendo nenhuma regalia ou tratamentos diferenciais em razão do status de influenciadora".
Os advogados de Any solicitaram à Justiça que ela fosse liberada da prisão temporária, inicialmente fixada em 30 dias. Como sugestão, pediram que a pena fosse cumprida em regime domiciliar. A defesa destacou que a influenciadora está grávida e cuida de uma filha de apenas dois anos.
"Na decisão, a juíza afirma que não havia provas de que ela não estava recebendo os cuidados que necessitava no estabelecimento prisional (Delegacia Itaquaquecetuba), apesar dos documentos juntados comprobatórios da infecção urinária, e informações sobre as condições desumanas", reforçou a defesa.
De acordo com a notícia confirmada na quinta-feira (22) pela Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP) à revista Quem, ela é suspeita de integrar um esquema de falsificação e comercialização de perfumes e cosméticos adulterados, vendidos principalmente pelas redes sociais.
Além de Any, outras duas mulheres foram presas na mesma operação, realizada na quarta-feira (21), em Mogi das Cruzes e também em Biritiba-Mirim. O caso veio à tona após uma cliente registrar um boletim de ocorrência em agosto de 2023, relatando ter comprado perfumes importados por R$ 857,90, e perceber que os produtos eram falsificados.
Leia também: Como é a cela de Nayara Macedo? Imagens vazadas revelam condição precária
