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Famosos / Carreira

Camilla Camargo se consolida como atriz de cinema e mostra que é muito além de 'filha do Zezé'

Filha de Zezé e Zilu Camargo, Camilla Camargo trilha seu próprio caminho como atriz, na contramão de família recheada de músicos.

Everton Henrique
por Everton Henrique

Publicado em 20/05/2025, às 15h04 - Atualizado às 19h19

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Camilla Camargo se afasta da fama de 'filha do Zezé' e se consolida como atriz de cinema - Pupin+Deleu
Camilla Camargo se afasta da fama de 'filha do Zezé' e se consolida como atriz de cinema - Pupin+Deleu

Ao longo de duas décadas de trabalho constante, Camilla Camargo consolidou sua trajetória artística com base em escolhas conscientes e independentes. Apesar de vir de uma família imersa no universo da música popular, ela é filha do cantor Zezé Di Camargo, Camilla seguiu um caminho diferente, guiada por sua paixão pela atuação e pelo cinema. Longe de se apoiar na herança familiar, a atriz construiu um percurso próprio, buscando espaço através do estudo, da prática e da entrega a personagens desafiadores. “A música estava ali, comigo, o tempo todo... Mas eu era fascinada mesmo por outra coisa”, afirma, ao lembrar da infância cercada por filmes que a marcaram profundamente.

Antes de mergulhar no cinema, Camilla passou por diferentes linguagens artísticas. No teatro, foi elogiada pela crítica por sua atuação em “Caros Ouvintes”, enquanto na televisão conquistou o público como Diana em “Carinha de Anjo”. Seu crescimento profissional foi acompanhado de uma formação sólida, que abriu portas para projetos mais complexos nas telonas. No filme “Travessia”, por exemplo, contracenou com Chico Diaz e Caio Castro, em uma trama marcada por sutilezas e silêncios. “A câmera percebe tudo: a hesitação, o medo, a verdade”, comenta, refletindo sobre como o cinema exige uma entrega profunda e autêntica.

Além da atuação, Camilla também vem explorando novas frentes profissionais. Ela recentemente se tornou sócio-embaixadora da marca de bebidas funcionais “7 Princípios da Terra”, mostrando que sua versatilidade vai além da arte. Ainda assim, é nas histórias que escolhe contar que a atriz parece encontrar seu verdadeiro norte. Em “A Caipora”, thriller psicológico que se aprofunda no folclore brasileiro, ela dá vida à complexa Débora, uma investigadora com transtorno de personalidade borderline. “Débora oscila o tempo todo, ela é aguda, intensa, imprevisível... Foi, sem dúvida, uma das maiores entregas da minha vida”, revela Camilla.

Em outra produção, “Coração Sertanejo”, a atriz interpreta Bruna, uma produtora musical que aposta em um jovem casal de artistas. A trama, ambientada no interior paulista, toca aspectos pessoais da vida de Camilla, que cresceu próxima ao universo sertanejo. “Bruna me fez olhar com carinho para esse passado... Me permitiu revisitar memórias da infância, mas com a lente da maturidade”, diz. Esse papel, mais leve, contrastou com a densidade de sua atuação anterior e revelou mais uma faceta de sua habilidade como atriz.

Sobre sua relação com o cinema, Camilla é clara: ela se sente atraída por aquilo que vai além do convencional. “No cinema, há essa possibilidade bonita de existir também no silêncio”, reflete. Para ela, o tempo da arte precisa ser respeitado, e é justamente nessa escuta atenta e entrega emocional que reside sua força como intérprete. 

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