Estrela de 'A Viagem' faz revelações sinistras sobre espíritos nas gravações

Christiane Torloni relembrou um momento tenso vivido nos bastidores de A Viagem (1994), novela em que deu vida à ciumenta Diná. A atriz revelou que, nos primeiros meses de gravação, passou por situações sobrenaturais no apartamento onde morava temporariamente.

Christiane Torloni achava que 'A Viagem' seria uma comédia

Campainhas que tocavam sozinhas e quadros que caiam sem explicação foram alguns dos fenômenos que enfrentou, e só pararam após uma oração feita pela família de Wolf Maya, conhecida por seguir a doutrina espírita.

A confissão veio durante sua participação no Conversa com Bial, em outubro do ano passado, em um episódio especial dedicado aos 30 anos da novela. Ao lado de Antonio Fagundes, intérprete de Otávio Jordão, Torloni relembrou os bastidores do folhetim da TV Globo, mas foi o clima místico da trama de Ivani Ribeiro que dominou a conversa.

A atriz contou que havia acabado de retornar ao Brasil quando foi chamada para o elenco. Ainda em luto pela morte do filho Guilherme, ela vivia em Portugal e só aceitou o convite por acreditar se tratar de uma comédia. “O Wolf me mandou uma sinopse bem editada e escreveu: ‘Olha só que comédia está te esperando, vem! O [Antonio] Fagundes vai fazer’”, brincou.

O que interrompeu os fenômenos sinistros? 

Já morando em um apartamento antigo, alugado às pressas, Christiane começou a sentir uma presença estranha. “A casa não ficava em paz. Eu estava sozinha e começava a apitar de noite: quarto 1, quarto 2... Caía coisa na sala. Eu nunca fui uma pessoa impressionável, mas aquilo me tirava a paz”, relatou.

Preocupada, ela ligou para o diretor: “Falei pro Wolf: ‘A gente pediu licença pra fazer esse trabalho?’. Eu acredito nisso, que quando se lida com o plano espiritual, é preciso pedir permissão”. A equipe então fez uma corrente de oração em uma casa espírita — e, segundo ela, os fenômenos cessaram.

Mais tarde, Torloni passou a receber cartas psicografadas dos fãs, que teriam vindo de espíritos que a acompanhavam. “Diziam: ‘Se acalma, esse trabalho precisa ser feito, vocês estão confortando as pessoas’. E foi exatamente isso que a novela fez”, contou.

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