O Padre Patrick, que depôs em CPI das Bets rebate comentário da mãe de Virginia Fonseca, Margareth Serrão, que fez críticas nas redes
Publicado em 21/05/2025, às 19h03
Margareth Serrão, mãe da influenciadora Virginia Fonseca, reagiu de forma contundente ao discurso do padre Patrick durante a CPI das Bets, ocorrida na última quarta-feira (21/5). O sacerdote se posicionou contra a publicidade de jogos de azar feita por influenciadores, o que desagradou Margareth, que viu na fala do religioso uma tentativa de se promover às custas da polêmica. Em resposta nas redes sociais, ela comentou: “Mas agora até padre, atrás de biscoito, de seguidores, de ganhar engajamento, está inseminando ódio. É o fim dos tempos mesmo!”
A indignação da mãe de Virginia veio poucos dias após a influenciadora também ter sido chamada para prestar depoimento na mesma comissão parlamentar. Virginia compareceu à CPI para esclarecer sua relação com empresas de apostas, já que sua imagem tem sido utilizada para promover plataformas desse tipo, algo que está sendo amplamente investigado por suspeita de práticas irregulares.
Em resposta a publicação de Margareth, o padre respondeu: 'À senhora, desejo apenas muita luz e sucesso. Não é o engajamento que paga as minhas contas. Logo, não estava atrás de biscoito. Gostaria de dizer que você tem uma família linda e que os respeito profundamente. Espero que usem da influência que possuem para fazer o bem, assim como deduzo que já façam, mas de uma forma diferente.”
Durante sua participação na CPI, padre Patrick expressou preocupação com os efeitos sociais do vício em jogos on-line, classificando-o como um problema crescente no Brasil. Ele descreveu a situação como alarmante: “Há famílias destruídas por conta de jogos. Temos visto os vícios em jogos se alastrarem como nunca vistos”. Para o padre, a comissão tem um papel essencial em conter os danos causados por essa prática, que afeta diretamente a vida de muitas pessoas, especialmente das classes mais pobres.
O religioso também expôs o funcionamento das chamadas "contas demo", utilizadas por influenciadores em vídeos promocionais. Segundo ele, essas contas simulam ganhos irreais, enganando os seguidores e alimentando falsas expectativas de lucro fácil. “A Polícia Federal já comprovou que existe uma conta demo por trás daquilo”, afirmou. Ele argumenta que esse tipo de conteúdo prejudica principalmente pessoas humildes, que, na esperança de melhorar de vida, acabam mergulhadas em dívidas e problemas emocionais.
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