Linn da Quebrada abre o coração após uso de drogas e revela: 'Nasci carente de ser amada'

Durante o programa Fantástico, exibido no domingo (11), na TV Globo, a artista Linn da Quebrada relembrou momentos de superação e desafios enfrentados durante períodos obscuros de sua carreira. A ex-BBB ficou quatro meses em tratamento contra drogas e 30 dias internada. 

Confira o relato da artista

Linn da Quebrada saiu recentemente da clínica de reabilitação e no final de semana voltou aos palcos pela primeira vez. Em entrevista exclusiva ao Fantático, a artista compartilhou os desafios da luta contra drogas e o futuro de sua carreira profissional. "Vou ser bem sincera. Eu quero jogar com a verdade e poder encarar, olhar para você e falar: 'Eu estou com medo. Eu tenho medo do que as pessoas vão sentir ao me ver", iniciou.

Linn disse que desde pequena, nunca teve uma presença paterna para lhe auxiliar nos maiores momentos da vida. "Não sabia o que era ter um pai. Então, eu nasci carente de ser amada. E, na minha criança, eu sinto que é essa criança que tá pedindo pra mim: 'Me ama, me dá um pouco de amor próprio".

Devido a ausência de carinho, a atriz cresceu com 'buracos' em sua vida, ou seja, espaços que não foram preenchidos com amor e atenção, por isso, apelou para as drogas, a fim de fugir de sua realidade. "Não vai ser com o uso abusivo de substâncias que eu vou conseguir tampá-los". 

Durante muito tempo foi assim que Linn tentou lidar com o vazio que sentia. Em um período de um ano, passou por duas internações para tratamento e contou que a primeira ocorreu em abril do ano passado e aconteceu de forma involuntária. "Não foi, de pronto, [uma decisão minha]. Mas eu aceitei. Por quê? Eu não aceitava que eu estava adoecida. Eu não entendia o que significava a depressão. E, nisso, veio junto também, sim, o abuso de substâncias".

O tratamento durou cerca de quatro meses e Linn contou que, dessa última vez, a experiência foi diferente. Após ver um vídeo seu viralizado nas redes sociais, a artista explicou a situação. "Parece que eu estava na rua milhões de vezes, num lugar que eu não estou, que é a Cracolândia. Apesar de que, sim, eu estava em situação de vulnerabilidade. E estava em situação de uso abusivo de substâncias".

Para a atriz, seu refúgio atualmente tem sido a arte. "Sabe o nosso bote salva-vidas? A arte tem sido isso para mim", finaliza.

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